sexta-feira, 14 de março de 2014

Aos sonhos

Ladrilhando minha mente em busca de revelações
lapidando minhas ideias evitando contradições
pedindo seu abraço mesmo sem querer
recebendo a solidão ao ver o mundo encolher
estamos todos bem, é o que parece
mas onde se escondem as lágrimas
que se perdem, imaginárias
também resta espaço pra carência
companheira assídua de um coração já fraco
esperando, silenciosa, para morrer em seus braços
braços esses de alguém que já foi, é e será
e quando a noite baixa e o sono vem
permito que a mente sonhe o quanto quiser
onde a repressão não alcança e posso realmente ser livre
e te dar todos os beijos reservados ao mundo imaterial

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